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Nessa aba, configure o número de canais que essa interface terá, qual a natureza desse conjunto de canais, assim como características individuais a serem adotadas.
Número de Canais: Selecione quantos canais essa interface terá. Há um limite técnico, atingido quando a soma dos canais da interface principal com a interface secundária alcança 32. Há também um limite prático, ditado pela LICENÇA DE HARDWARE instalada no próprio Módulo TD Dual, disponível para 10 (ausência da chave de proteção), 15, 20, 25 e 32 canais. A regra é: a soma dos canais da interface principal+secundária não pode ultrapassar o limite prático (nem o técnico). Seus canais licenciados podem ser distribuídos livremente entre as interfaces principal e secundária. O TeleSuporte avisará quando a soma ultrapassar o limite técnico, mas não sabe qual licença está montada no Módulo TD Dual. Se você programar mais canais que sua licença permite, o Módulo TD Dual que truncará a programação, retirando da Interface Secundária tantos canais quantos necessários, para adequar-se à licença. Se não forem suficientes, retirará também da interface principal.
A associação entre canais do feixe PCM e o sistema é sempre linear: Canal 1 é tronco 1, canal 2 tronco 2, canal 17 tronco 16 e assim por diante.
Natureza do Feixe: Informe aqui como quer que essa interface opere, com TODOS OS CANAIS que administra. Há cinco opções de sinalização e encaminhamento de discagem. O protocolo proprietário TDI é o único que exige outra TD Dual como contraparte. Os demais são interfaces padronizadas.
| • | Unidirecional de Saída: Marque essa opção se deseja que TODOS OS CANAIS dessa interface sirvam apenas para tráfego de saída. Se marcado, o Módulo TD Dual não permitirá a tomada dos juntores no sentido entrada. |
Detecção MFC: Nesse campo, parametrize atitudes relacionadas com a detecção de sinais MFC, adequando eventualmente a interface a situações especiais.
| • | Dupla Confirmação do tom MFC: Marque essa opção se perceber erros na troca MFC, confusão entre dígitos. Normalmente não é necessário marcar, exceto em situações de canais excessivamente ruidosos, principalmente quando o feixe E1 trafega por meio metálico em linhas longas, em ambiente eletricamente hostil. Atenção: Aumenta o tempo de troca MFC. |
| • | Sensibilidade Tonal reduzida: Marque essa opção quando perceber erros na roca MFC causado por diafonia ("linha cruzada") entre canais, fazendo com que um canal "ouça" os sinais MFC enviado para outro canal. Normalmente não é necessário marcar, exceto em situações especiais, quando o link E1 trafega via rádio analógico, ou link analógico de qualquer espécie, sujeito a diafonia. Não altera a velocidade da troca MFC, mas exige sinais mais "fortes". |
Sincronismo: Defina aqui parâmetros de sincronismo a serem adotados por essa interface:
| • | Autorizada a assumir o sincronismo do bastidor: Caso marcada essa opção, essa interface é candidata a assumir o relógio do sistema, desde que não haja outra interface ou outro módulo o fazendo. Não há privilégios de preferência. Assume o controle do relógio do sistema a primeira interface/módulo que estiver autorizada a fazê-lo e que tenha sinal válido em sua entrada. As demais ficam em espera. Se aquela perder seu sinal ou autorização, automaticamente assume o controle a primeira autorizada que detectar a situação. Caso desmarcada essa opção, essa interface nunca assumirá o relógio, administrando automaticamente o eventual escorregamento que houver, (quase) imperceptivelmente por quem a utiliza. Desmarque quando a fonte de sinal não for confiável para sincronismo do sistema, ou não for síncrona com a rede pública. Procure ter sempre uma ou mais fontes seguras de sincronismo MARCADAS. Num sistema, somente UM módulo assumirá o relógio, identificado por seu led amarelo aceso. |
| • | Verificação automática de interoperabilidade CRC-4: Age na recepção dos sinais externos somente. Caso marcado, a interface do Módulo TD Dual observa o sinal de entrada por algum tempo, verificando se há tentativa da contraparte E1 de se utilizar do sincronismo CRC-4. Caso haja, prepara-se automaticamente para recebê-lo, mas não necessariamente enviar. |
| • | Protocolo CRC-4 ativado: Marque essa opção se deseja que a interface ENVIE sinalização CRC-4. Observe que enviar não significa necessariamente receber. Cuidado: Marcar erradamente essas opções, em desacordo com a contraparte E1 gera erro de sincronismo de quadro, impossibilitando a utilização do feixe. |
Comportamento: Define detalhes de funcionamento da interface, frente a certos eventos gerados pelas centrais públicas ou contrapartes E1. Só fazem sentido quando utilizada uma das naturezas "R2 digital", com encaminhamento MFC.
| • | Modo Internacional: Nunca envia o sinal R2 "Desligamento para trás" (clear back), em situações de tráfego de entrada. Ao invés, envia desligamento simples. No caso de limitação ao tráfego de entrada ("unidirecional de saída"), simplesmente não atende à solicitação de ocupação. |
| • | Modo NBR: Utiliza o envio de "Desligamento para Trás" (clear back) sempre que precisa desconectar-se sob tráfego de entrada. No caso de limitação ao tráfego de entrada ("unidirecional de saída"), envia clear back para sinalizar à contraparte E1 que não está apto ao tráfego de entrada. Esse modo não pode ser utilizado com centrais públicas que não são 100% compatíveis com normas brasileiras, sob pena de bloqueio esporádico de juntores. |
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